Active Directory em Risco: Por que Backup Não é o Suficiente em 2025
- Bruno Nascimento Gomes
- 28 de mai.
- 2 min de leitura
O cenário de cibersegurança no Brasil e no mundo segue se agravando em 2025. A estreia do ransomware Gunra no país, com um ataque devastador ao Grupo Jorge Batista, resultando em perdas de mais de R$ 400 milhões, acendeu um alerta definitivo: o Active Directory (AD), sistema responsável por controlar identidade e acesso em 95% das corporações globais, está sob ataque constante.
O AD continua sendo o coração (e o calcanhar de Aquiles) da infraestrutura de TI
Segundo dados mais recentes do Gartner e de órgãos internacionais de pesquisa:
Mais de 95 milhões de contas AD são atacadas todos os dias;
89% das empresas detectaram atividades suspeitas em seu AD nos últimos 12 meses;
E mais de 1,2 milhão de contas Microsoft Entra ID são comprometidas mensalmente.
Os atacantes sabem exatamente onde mirar: ao comprometer o AD, eles ganham acesso irrestrito à rede, desativam defesas, propagam malware via GPO e causam paralisia completa da operação.
O mito do backup tradicional
Apesar dos riscos, muitas empresas ainda confiam cegamente em seus backups convencionais. Isso é um erro crítico.
Estudos de 2025 mostram que:
67% das organizações restauraram malwares sem saber;
81% nunca testaram seus procedimentos de recuperação do AD;
Backups comuns não isolam ameaças nem permitem restauração autoritativa segura.
Soluções modernas exigem inteligência e automação
Soluções como o Quest Recovery Manager for Active Directory (RMAD) vêm se consolidando como padrão de mercado para resposta rápida e confiável a desastres envolvendo o AD. Dentre os principais benefícios, destacam-se:
Restauração de todo o ambiente em horas, não dias;
Detecção e eliminação de código malicioso durante a recuperação;
Recuperação granular sem reinicialização de DCs;
Conformidade com regulamentações como LGPD e GDPR;
Retorno comprovado: ROI de 150% em 3 anos (Forrester, 2025).
Caso real: Marcegaglia Group (Itália)
Uma das maiores indústrias de aço da Europa implementou RMAD e obteve resultados expressivos:
Primeiro controlador de domínio restaurado em 60 minutos;
Redução do tempo de recuperação de vários dias para poucas horas;
Testes frequentes de disaster recovery com esforço mínimo.
Uma abordagem híbrida é o caminho
Combinar recuperação granular com restauração completa da floresta AD é a estratégia mais eficiente. Empresas que adotaram esse modelo registraram:
Redução de 93% no tempo de recuperação;
Economia de até 600 horas-homem por ano;
Maior resiliência contra ransomwares avançados como Ryuk e Gunra.
Ou seja, em 2025, não basta ter backup, é preciso ter um plano real de recuperação para o Active Directory, com automação, inteligência, auditoria e capacidade de resposta imediata.
Sua empresa está pronta?


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